O secretário de articulação política do governo Roseana,
Hildo Rocha, será remanejado para a secretária das cidades, outras duas
movimentações devem ocorrer por conta da mudança, o que não renova o governo.
Seria como trocar seis por meia dúzia.
Hildo Rocha - Seis por meia dúzia. |
As trocas de cargos no governo de Roseana, – envelhecido por sinal
- vem logo após a vitória de
Holanda Jr. na capital maranhense, berço da oposição, mas ao mesmo tempo, o maior
e mais cobiçado colégio eleitoral do Estado.
Junto com o pacote de alterações, o governo impõe mais um
empréstimo ao Estado, que foi aprovado agora a pouco na Assembléia legislativa,
apesar do boicote da oposição, os governistas ganharam com a maioria. Apenas 8
votos contra, e o Estado, de presente, ganha mais uma divida contraída pelo
atual governo.
São 3,8 bilhões. É o segundo empréstimo feito por Roseana
junto ao BNDES.
Em Imperatriz, Max Barros resolveu dar o ar da graç,a e
remediou mais uma vez a deficiente e interminável
obra da duplicação da MA-122 (Av. Babaçulandia), que liga Imperatriz à cidade de João Lisboa.
Obra velha e a velha resposta: Vamos resolver... |
Segundo o secretário, a obra estaria sendo recuperada sem
ônus do Estado, por conta exclusiva da empresa que havia feito o péssimo trabalho
de duplicação. Max Barros ainda comemorou o inicio da recuperação da rotatória,
que nem se quer foi inaugurada.
A obra de duplicação da MA foi objeto eleitoral em 2010,
quando a governadora concorreu a reeleição - após o golpe dado no então governo Jackson –
Após mais de dois anos do inicio dos trabalhos feitos pela construtora, (obra
já foi alvo de denuncias do Ministério Publico) a obra nunca foi terminada.
Os serviços recomeçam pela terceira vez após de ser dado como concluída, mas até agora não foi inaugurado, principalmente por conta da
péssima qualidade do serviço.
Ficou visível a movimentação do governo, logo após a vitória
da oposição em São Luiz, integralmente comandada por Flávio Dino.
A ousadia do comunista em referendar um candidato, ao invés
de concorrer a eleição, mostra a decisão irreversível de concorrer a eleição em
2014, e mais, com visão clara do forte sentimento de mudança constatado nas
grandes eleições a nível nacional, Dino acerta, apesar do frio na barriga (na oposição e na situação) por conta da insistência.
Entre o sentimento “do novo” vindo de Flávio Dino e o
candidato referendado pelo governo, é praticamente irreversível a forte dor de
cabeça que os governistas irão sentir,
pois dificilmente conseguirão transferir alguma mensagem parecida ao espectador,
o eleitor.
Assim, o governo cansado, entra na fase da mudança; Do seis
para meia dúzia, ou do velho para o menos idoso...