29 agosto 2017

Audiência pública debate problemas na infraestrutura do Residencial Sebastião Régis



Em audiência pública realizada nesta terça-feira (29), a Câmara Municipal de Imperatriz debateu os problemas de infraestrutura no Residencial Sebastião Régis, do programa federal Minha Casa, Minha Vida. A sessão foi coordenada pela Comissão de Obras e Serviços Públicos e presidida pelo vereador Hamilton Miranda, presidente da comissão. Participaram do debate, representantes dos moradores, da Prefeitura, da Caixa Econômica Federal, do Ministério Público, da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) e da construtora Canopus, executora da obra.

Desde o começo deste ano, vereadores têm recebidos várias denúncias de irregularidades, que desde reclamações dos sistemas de água e esgoto, passando pela péssima qualidade da camada asfáltica até casos de pessoas contempladas que estariam fora da faixa de renda familiar (de zero a três salários mínimos) e de outras que nunca tomaram posse dos seus respectivos imóveis.

O presidente da associação de moradores do bairro, Wanderley Rodrigues, lembrou que o residencial apresenta problemas na estrutura das casas, na rede de abastecimento de água e de esgoto doméstico e na pavimentação asfáltica desde que foi entregue, no dia 20 de dezembro do ano passado. Esclareceu que tanto a Canopus como a Caema sempre atenderam as demandas dos moradores, porém reclamou que ainda há problemas graves na drenagem e em pontos de vazamentos da rede de distribuição de água.

O diretor técnico da Canopus, Breno Santiago, reconheceu que houve problemas durante o inverno passado. Atribuiu os danos causados na camada asfática de várias e na estrutura de casas devido o rompimento de um açude localizado em fazenda vizinha ao residencial. Adiantou que a construtora reconstruiu a parede do açude e vai recuperar o riacho que passa próximo ao conjunto - que está em processo de assoreamento, com acúmulo de lixo e outros materiais orgânicos – e a construção de uma galeria para escoamento das águas das chuvas.

Ele afirmou que a construtora enfrenta este problema pela primeira vez em seus quarenta anos de atuação e de trinta em empreendimentos financiados pela Caixa Econômica Federal.

Disputa no ninho...



A possibilidade de candidatura para Deputado Estadual do ex-vereador Esmeradhson de Pinho pelo PSDB deixou o vereador Zeziel Ribeiro (também do PSDB) atômico. O parlamentar teria dito que postulantes ao cargo deveriam aguardar a vez na fila. O comentário serviu para acirrar a disputa dentro do partido. Uma candidatura para o parlamento estadual acirra-se no ninho imperatrizense por conta da possibilidade de dobradinha com o ex-prefeito Sebastião Madeira, visto com eleição eminente. 

Esmeradhson garante que é candidato.

28 agosto 2017

Pesquisa fake?

Uma pesquisa da ESCUTEC que avalia um provavel cenário para as eleições de governador do ano que vem foi espalhada nas redes sociais. Se prevalecer a realidade, sabe-se, porém, quem teria interesse em tornar pública a consulta, no entanto, não se sabe porquê os interessados guardaram tanto tempo e não optaram por causar um reboliço no meio político com o resultado. 

Se for verdadeiros os números da 'tal pesquisa', muita coisa vai mudar, e principalmente, quem não tem valor agora passa a ter. 

Justiça condena Supermercado Mateus a restituir cliente de João Lisboa


A juíza Manuella Faria Ribeiro, titular da 2ª Vara de João Lisboa, respondendo pelo Juizado Cível, condenou as empresas Mateus Supermercados e Lenovo Technologia a restituir R$ 1.799,00 pago por consumidor na compra de um computador defeituoso e ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 3 mil reais.

Consta na sentença que o consumidor I.A.C comprou, em 31/05/2016, no Mateus Supermercados, um notebook fabricado pela empresa Lenovo Technologia, no valor de R$ 1.799,00. O produto apresentou defeito no dia seguinte a compra, e, seis dias após ter feito a compra, o consumidor procurou a loja para trocar o aparelho, sendo orientado a procurar a assistência do fabricante do produto.

O consumidor informou que não existe assistência técnica autorizada da fabricante na região que mora, e que o posto autorizado mais próximo está a mais de 600 km de distância da residência dele. E tentou novamente negociar o conserto com o supermercado, que, mais uma vez, se recusou a receber o produto e encaminhar para assistência técnica da fabricante, e, também, não solucionou a situação.

Não houve êxito na audiência de conciliação entre as partes. Por isso, o consumidor pediu o ressarcimento do valor pago pelo produto e a condenação dos reclamados ao pagamento de reparação por danos morais. Juntou aos autos nota fiscal do produto e cópia de tela comprovando o vício do produto.

O Mateus Supermercados alegou não poder suportar a responsabilidade pelo defeito do produto. A Lenovo, a incompetência do Juizado Especial Cível, em razão da complexidade da causa, e falta de interesse de agir para o pleito e pediu a não aplicação da inversão do ônus da prova no presente caso e refuta a condenação a título de danos morais.

A juíza aplicou o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), que assegura, conforme o artigo 6º, inciso VI, a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos sofridos pelos consumidores.

Prevaleceu, ainda, o entendimento na jurisprudência que, inexistindo assistência técnica especializada e disponível no mesmo município, impõe-se ao comerciante a obrigação de intermediar o relacionamento entre seu cliente e o serviço disponibilizado.

TJ-MA

25 agosto 2017

Prefeitos de Estreito e Porto Franco defendem demandas ao Ministro do Meio Ambiente.



O prefeito da cidade de Estreito, Cicero Neco - acompanhado da primeira dama do município, Deborah Morais e o prefeito de Porto Franco, Nelson Horácio, foram recebidos na manhã desta sexta-feira (25) pelo Ministro do Meio Ambiente Sarney Filho. O encontro ocorreu na Associação Comercial da cidade de Imperatriz e serviu para os dois gestores apresentar demandas dos municípios que estão encaminhadas no ministério.

Cicinho defende projetos que estão encaminhados no ministério do Meio Ambiente e podem interferir diretamente no desenvolvimento econômico da região. Para ele, é fundamental a liberação da criação de peixes em tanque e rede no lago represado pela Usina Hidrelétrica de Estreito. Além disso ainda foram apresentadas ao Ministro Sarney Filho apoio na recuperação e preservação de nascentes que compõe a bacia nas duas cidades.


Os dois prefeitos serão recebidos novamente em audiência no Ministério do Meio Ambiente em Brasília. Sarney Filho prometeu dar encaminhamento nos problemas apresentados pelos dois prefeitos.

As gracinhas póstumas da dupla de Lajeado...

Quem acompanha as postagens nas redes sociais ou conhece o prefeito Raimundinho e o vice-prefeito Raimundinho do Dão, sabe que a dupla não perde um velório e nem uma chance de tornar o momento triste em "ato político". 

O viral que se tornou a foto do vice-prefeito agarrado no cachão da sobrinha 'natimorta' pode até parecer uma agressividade, mas vai servir para que as aberrações postadas nas redes sociais pela dupla de gestores do interior sejam mais moderadas daqui por diante.

Apesar do sentimento doloroso que cerca a cena, a cara de alegria do vice-prefeito, na foto, forçou o repúdio social, irrecuperável desta vez. 


Jairo Madeira lamenta morte de servidor do município e emite nota de pesar

O Prefeito de João Lisboa, Jairo Madeira, emitiu nota de pesar pela morte do servidor Edinaldo Carvalho da Silva, irmão do secretário de administração, Evilásio Seledor e do vereador Evaldo Seledor. A morte precoce do servidor municipal deixou amigos e familiares abalados com a noticia. O corpo será velado na cidade de João Lisboa.

veja a nota da prefeitura municipal: 

Nota de pesar da Prefeitura de João Lisboa

As pessoas são insubstituíveis em sua existência, e quando são especiais, além da falta que fazem àqueles que as amam, deixam o mundo mais pobre sem o seu sorriso, o mundo perde um pouco do seu brilho, alegria e cor. 

A morte é um mistério, e como tal devemos respeitá-la, lamentar a morte de alguém e nos curvarmos diante desse mistério e entendermos que somos donos de nossas vidas, mas sob a morte não temos controle, na madrugada desta sexta-feira, (25), o amigo Edinaldo Carvalho da Silva, irmão do nosso Secretário de Administração e Modernização Evilásio Seledor e do Vereador Evaldo Seledor deixou a todos com o coração triste. 

Não tenho palavra para expressar a tristeza que invade a alma de todos que o conheciam. Pedimos apenas a Deus que conforte os familiares e amigos neste momento de dor. 

Que a luz e o amor divino pairem sobre a alma de quem sofre esta imensurável perda, e os console e lhes dê serenidade para atravessar este de profunda tristeza e dor. Estendo meus sentimentos de dor e pesar aos familiares e amigos de Edinaldo Carvalho da Silva e desejo força para superar este momento tão difícil que passam. João Lisboa – MA, 25/08/2017. Jairo Madeira de Coimbra Prefeito de João Lisboa

“O prefeito não pode se esconder dos problemas de São Luís”, diz Braide sobre agentes de endemias

“O prefeito não pode se esconder dos problemas de São Luís”, diz Braide sobre agentes de endemias




O deputado Eduardo Braide usou a tribuna nesta quinta-feira (24), para solicitar que a Prefeitura de São Luís resolva a situação dos agentes de endemias da capital, que estão há um mês em greve.

“Hoje completa um mês que o município de São Luís está sem os serviços dos agentes de combate as endemias. Há 30 dias que a cidade não conta com o trabalho dos carros de fumacê, com as visitas domiciliares, deixando assim de realizar um trabalho importante de prevenção a doenças como Dengue, o Zika Vírus e a Chikungunya. E sabem o motivo? A Prefeitura não consegue fornecer os materiais básicos de trabalho. O próprio sindicato dos agentes nos informou que não tem nada; não tem equipamentos básicos de segurança como máscaras, óculos, luvas; e até as bolsas dos agentes – também sem fardamento - estão rasgadas”, informou o deputado.

Ainda em seu discurso, Eduardo Braide destacou outras situações graves enfrentadas pelos agentes de combate a endemias de São Luís. “Não bastasse toda falta de materiais básicos, os agentes estão há quatro meses sem receber o vale-transporte. Como é que se quer exigir que os agentes de endemias possam trabalhar, se a Prefeitura não fornece a eles o vale-transporte para o deslocamento? Que o prefeito de São Luís possa sentar, discutir e conversar com os agentes. Ele não pode se esconder dos problemas da cidade. Se estiver passando por alguma dificuldade, que ele fale claramente. O que não pode é uma categoria tão importante ficar sem os instrumentos necessários para cuidar da saúde da população”, assinalou.

O deputado Eduardo Braide solidarizou-se aos agentes de combate as endemias e solicitou que o Governo do Estado ajude a Prefeitura de São Luís na resolução do problema da categoria. “Quero me solidarizar aos mais de 600 agentes de combate a endemias, na pessoa do Bernardo Medeiros, presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Controle de Endemias do Estado do Maranhão (Sintracema). E aproveito para fazer um apelo ao Governo do Estado. Que a parceria com a Prefeitura de São Luís não fique somente na propaganda. Tenho certeza de que o governador pode autorizar a liberação de recursos para que seja resolvido, no mínimo, o pagamento dos quatro meses de vale-transporte que estão em atraso e a compra dos equipamentos de proteção individual para que os agentes de endemias possam ir às ruas trabalhar em segurança”, finalizou o parlamentar.

Léo Cunha solicita implantação de polo da UemaSul em Amarante do Maranhão



O deputado estadual Léo Cunha (PSC) em discurso durante sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado na manhã desta quarta-feira (23), solicitou ao governador Flávio Dino (PCdoB), ao secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Davi Telles e a reitora Elizabeth Nunes, a implantação de um polo da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UemaSul) na cidade de Amarante do Maranhão.

No ano passado, a lei de criação da UemaSul foi aprovada na Assembleia Legislativa com a participação decisiva do deputado Léo Cunha. Com sede em Imperatriz, o projeto contempla as cidades da parte sudoeste do Estado proporcionando aos acadêmicos, professores, mestres e doutores, melhores condições de aprendizado e de trabalho.

O deputado Léo Cunha, no sentido de fortalecer a UemaSul, destacou o plano de expansão da Universidade com a instalação de polos presenciais nas principais cidades da Região Tocantina, levando a instituição para mais perto de quem precisa.

A indicação de número 970/17 que solicita um dos polos em Amarante do Maranhão foi publicada no dia 16 de agosto no Diário da Assembleia. “Esse é um anseio da comunidade e venho reforçar essa demanda tão significativa para os nossos estudantes. Então, eu gostaria que o governador Flávio Dino olhasse com carinho e que autorizasse a criação desse polo presencial na cidade de Amarante”, pediu o deputado.

A Universidade em Amarante beneficiará municípios próximos como Sítio Novo, Buritirana e Montes Altos.

falastrão...


O suplente de Deputado Federal, Chiquinho Escórcio (PMDB), deve estar chegando na cidade para tentar faturar com o reinicio da obra de duplicação da rodovia BR 010 no trecho urbano da cidade. 

O senador Roberto Rocha (PSB) conseguiu a ampliação dos serviços que devem ser anunciados amanhã (25), em um ato público com a presença de diretores do DNIT. O ex-prefeito, Sebastião Madeira, quando deputado Federal, foi o responsável por destinar mais de 1 milhão de reais de emendas para que fosse realizado o projeto da obra, o que garantiu o recurso através da reivindicação do Deputado Davizinho (PR) para que a obra fosse iniciada, como foi. 

É uma obra de várias mãos, o que demonstra a preocupação dos nossos representantes com a demanda. 

Mas é importante observar que o evento, a luta pelo reinicio da obra e a ampliação que será anunciada, é luta do Senador Roberto Rocha, mas quem conhece o Chiquinho Escórcio sabe que ele dirá ter descoberto o Brasil...

24 agosto 2017

Antônio Pereira cobra poço artesiano para a Vila São João, em Imperatriz


O deputado Antônio Pereira (DEM) protocolou projeto de indicação na Assembleia Legislativa, pedindo que o governo do Estado – por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) - mande perfurar, com urgência, um poço artesiano na Vila São João, próximo ao Bairro Lagoa Verde, no município de Imperatriz.

O pedido foi encaminhado pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, por meio de ofício, ao governador Flávio Dino (PC do B) e ao secretário da Sedes, Neto Evangelista. A expectativa é que ambos determinem a imediata perfuração do poço, uma antiga reivindicação dos moradores da Vila São João. 

No documento, Antônio Pereira ressalta que a perfuração do poço artesiano atende aos anseios da comunidade e bairros vizinhos, que enfrentam problemas com a falta d´água. “A obra foi um prometida pelo governador Flávio Dino, durante reunião com os vereadores na Câmara Municipal de Imperatriz”, lembra.

Antônio Pereira sugere que o poço artesiano da Vila São João seja equipado pela Caema com moderno sistema de abastecimento, incluindo captação, recalque, adução, armazenamento e distribuição, projetados para beneficiar as comunidades que enfrentam problemas ocasionados pela falta d’água.

Hoteis lotados...

Um evento da Industria Suzano em Imperatriz lotou todos os hotéis da cidade. A programação é da própria empresa e ocorre no período em que a industria trabalha a parte da manutenção. Na agenda uma série de cursos e palestras aos colaboradores que vieram de diversas regiões. 

Esta seria a explicação para quem tentou encontrar hospedagem e não encontrou na cidade. Os eventos noturnos desse final de semana devem retornar aqueles tempos onde todo mundo era engenheiro da Suzano.

Decisão do TCU determina que recursos do Fundef devem ser aplicados integralmente na educação

O Tribunal de Contas da União (TCU) apreciou, na tarde desta quarta-feira, 23, a representação feita pelo Ministério Público do Estado do Maranhão (MPMA), Ministério Público de Contas (MPC) e Ministério Público Federal (MPF) sobre a aplicação dos recursos do Fundef (atual Fundeb) a serem recebidos pelos municípios via precatórios.

Por unanimidade, o TCU decidiu que os recursos do Fundef devem ser empregados exclusivamente na educação. Assim, a verba não poderá ser utilizada no pagamento de honorários advocatícios. Os valores devem ser depositados em conta exclusiva do Fundeb. A aplicação fora da destinação implica a imediata restituição ao erário e responsabilidade do gestor que deu causa ao desvio.

Para o TCU, a destinação dos valores de precatórios relacionados a verbas do Fundef/Fundeb para pagamentos de honorários advocatícios é inconstitucional e ilegal, pois afronta o art. 60 do ADCT e as disposições da Lei n. 11.494/2007.

Por fim, a Corte de Contas da União determinou aos municípios beneficiados pela ACP 1999.61.00.0506/6-0 que não promovam pagamento de honorários advocatícios com recursos oriundos da complementação da União ao Fundef, bem como não celebrem contratos que tenham, de algum modo, essa obrigação.

Para o procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, essa é uma conquista fruto de muito trabalho. “As instituições trabalharam unidas para alcançar esse resultado. Desde o início, o entendimento da Rede de Controle da Gestão Pública no Maranhão é que os recursos do Fundef sejam utilizados integralmente na educação. Sem dúvidas, a aplicação correta desses recursos trará melhorias significativas para a educação maranhense”, detalhou.

Na avaliação da coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Direito à Educação (Caop-Educação), a promotora de justiça Érica Ellen Beckman da Silva, a decisão do TCU pode significar uma verdadeira revolução na educação maranhense. “Quando os municípios receberem esses valores e aplicá-los, de forma correta e exclusiva na educação, o sistema de ensino no Maranhão mudará significativamente. Deixaremos de ocupar as últimas posições nos indicadores que avaliam a qualidade do ensino.”

ENTENDA O CASO

Os recursos em questão fazem parte de uma remessa devida pela União, a título de complementação do valor por aluno, aos Estados e Municípios. Durante a vigência do Fundef, entre 1997 a 2006, a União deixou de repassar, aos municípios, valores devidos conforme a legislação. Com decisão judicial já transitada em julgado, o Governo Federal foi obrigado a pagar essa dívida.

O Fundef foi substituído pelo Fundeb e é composto por recursos de cada estado e complementado pela União nos casos em que não alcance o valor mínimo previsto nacionalmente.

No início deste mês, a Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem) solicitou que os valores referentes aos precatórios não fossem aplicados 100% na educação, por considerar o valor alto. De acordo com a Famem, os prefeitos poderiam aplicar, por exemplo, 30% na educação, 20% na saúde e o restante de acordo com as necessidades de cada município.

Na tarde desta terça-feira, 22, representantes da Rede de Controle da Gestão Pública no Maranhão debateram o alinhamento de posições a respeito da aplicação de recursos recuperados do extinto Fundef.

Ao final do encontro, a posição da Rede de Controle em relação à utilização dos recursos do Fundef foi apresentada em três pontos principais. A Rede não apoia a Ação Rescisória interposta pela Advocacia-Geral da União (AGU); entende que na aplicação dos recursos do Fundef obtidos via precatórios não há necessidade de observar a destinação mínima de 60% para pagamentos dos profissionais da educação; e entende ainda que os recursos recebidos por meio de precatório devem ser aplicados integralmente na Educação.

RECURSOS

Os recursos provenientes dos processos que se encontram em fase de precatórios giram em torno de R$ 224 milhões de reais, a serem divididos inicialmente para 12 municípios. A divisão dos recursos será feita de forma relacionada com a quantidade de estudantes matriculados na rede municipal.

Na justificativa da solicitação feita junto ao TCU, as instituições apontaram os contratos de prestação de serviços firmados entre 110 municípios do Maranhão e escritórios de advocacia, que visavam ao recebimento dos valores decorrentes de diferenças do Fundef.

O Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, no julgamento de medidas cautelares propostas no bojo de representações do Ministério Público de Contas, reconheceu em sede liminar a ilegalidade dos contratos. O Supremo Tribunal Federal, em decisão da presidente ministra Carmen Lúcia, reconheceu a competência do TCE para proferir esse tipo de decisão.O Tribunal de Contas da União (TCU) apreciou, na tarde desta quarta-feira, 23, a representação feita pelo Ministério Público do Estado do Maranhão (MPMA), Ministério Público de Contas (MPC) e Ministério Público Federal (MPF) sobre a aplicação dos recursos do Fundef (atual Fundeb) a serem recebidos pelos municípios via precatórios.

Por unanimidade, o TCU decidiu que os recursos do Fundef devem ser empregados exclusivamente na educação. Assim, a verba não poderá ser utilizada no pagamento de honorários advocatícios. Os valores devem ser depositados em conta exclusiva do Fundeb. A aplicação fora da destinação implica a imediata restituição ao erário e responsabilidade do gestor que deu causa ao desvio.

Para o TCU, a destinação dos valores de precatórios relacionados a verbas do Fundef/Fundeb para pagamentos de honorários advocatícios é inconstitucional e ilegal, pois afronta o art. 60 do ADCT e as disposições da Lei n. 11.494/2007.

Por fim, a Corte de Contas da União determinou aos municípios beneficiados pela ACP 1999.61.00.0506/6-0 que não promovam pagamento de honorários advocatícios com recursos oriundos da complementação da União ao Fundef, bem como não celebrem contratos que tenham, de algum modo, essa obrigação.

Para o procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, essa é uma conquista fruto de muito trabalho. “As instituições trabalharam unidas para alcançar esse resultado. Desde o início, o entendimento da Rede de Controle da Gestão Pública no Maranhão é que os recursos do Fundef sejam utilizados integralmente na educação. Sem dúvidas, a aplicação correta desses recursos trará melhorias significativas para a educação maranhense”, detalhou.

Na avaliação da coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Direito à Educação (Caop-Educação), a promotora de justiça Érica Ellen Beckman da Silva, a decisão do TCU pode significar uma verdadeira revolução na educação maranhense. “Quando os municípios receberem esses valores e aplicá-los, de forma correta e exclusiva na educação, o sistema de ensino no Maranhão mudará significativamente. Deixaremos de ocupar as últimas posições nos indicadores que avaliam a qualidade do ensino.”

ENTENDA O CASO

Os recursos em questão fazem parte de uma remessa devida pela União, a título de complementação do valor por aluno, aos Estados e Municípios. Durante a vigência do Fundef, entre 1997 a 2006, a União deixou de repassar, aos municípios, valores devidos conforme a legislação. Com decisão judicial já transitada em julgado, o Governo Federal foi obrigado a pagar essa dívida.

O Fundef foi substituído pelo Fundeb e é composto por recursos de cada estado e complementado pela União nos casos em que não alcance o valor mínimo previsto nacionalmente.

No início deste mês, a Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem) solicitou que os valores referentes aos precatórios não fossem aplicados 100% na educação, por considerar o valor alto. De acordo com a Famem, os prefeitos poderiam aplicar, por exemplo, 30% na educação, 20% na saúde e o restante de acordo com as necessidades de cada município.

Na tarde desta terça-feira, 22, representantes da Rede de Controle da Gestão Pública no Maranhão debateram o alinhamento de posições a respeito da aplicação de recursos recuperados do extinto Fundef.

Ao final do encontro, a posição da Rede de Controle em relação à utilização dos recursos do Fundef foi apresentada em três pontos principais. A Rede não apoia a Ação Rescisória interposta pela Advocacia-Geral da União (AGU); entende que na aplicação dos recursos do Fundef obtidos via precatórios não há necessidade de observar a destinação mínima de 60% para pagamentos dos profissionais da educação; e entende ainda que os recursos recebidos por meio de precatório devem ser aplicados integralmente na Educação.

RECURSOS

Os recursos provenientes dos processos que se encontram em fase de precatórios giram em torno de R$ 224 milhões de reais, a serem divididos inicialmente para 12 municípios. A divisão dos recursos será feita de forma relacionada com a quantidade de estudantes matriculados na rede municipal.

Na justificativa da solicitação feita junto ao TCU, as instituições apontaram os contratos de prestação de serviços firmados entre 110 municípios do Maranhão e escritórios de advocacia, que visavam ao recebimento dos valores decorrentes de diferenças do Fundef.

O Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, no julgamento de medidas cautelares propostas no bojo de representações do Ministério Público de Contas, reconheceu em sede liminar a ilegalidade dos contratos. O Supremo Tribunal Federal, em decisão da presidente ministra Carmen Lúcia, reconheceu a competência do TCE para proferir esse tipo de decisão.

AMICUS CURIAE

O Ministério Público do Estado do Maranhão solicitou ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região a habilitação como amicus curiae nos autos da ação rescisória em que a União pretende a rescisão de acórdão que improveu recurso da União referente à recomposição do Fundef ante o repasse a menor realizado pelo governo federal no período de 1998 a 2006, quanto à subestimação do valor mínimo anual por aluno.

Segundo o pedido, o Ministério Público do Maranhão, como integrante da ação interinstitucional “O dinheiro do Fundef é da Educação”, tem absoluto interesse em colaborar com o Tribunal Regional Federal para a compreensão dos fatos e argumentos que embasaram a decisão que a rescisória pretende desconstituir.

Ainda de acordo com o pedido, o estado do Maranhão possui um dos piores quadros da educação do país, em arrepio aos valores consagrados na Constituição Federal que prevê educação de qualidade para todos como direito básico do cidadão, razão pela qual postula que os valores a serem recebidos pelos municípios, via precatório, sejam revertidos em sua totalidade às ações de educação, constitucional e infraconstitucionalmente previstas.


AMICUS CURIAE

O Ministério Público do Estado do Maranhão solicitou ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região a habilitação como amicus curiae nos autos da ação rescisória em que a União pretende a rescisão de acórdão que improveu recurso da União referente à recomposição do Fundef ante o repasse a menor realizado pelo governo federal no período de 1998 a 2006, quanto à subestimação do valor mínimo anual por aluno.

Segundo o pedido, o Ministério Público do Maranhão, como integrante da ação interinstitucional “O dinheiro do Fundef é da Educação”, tem absoluto interesse em colaborar com o Tribunal Regional Federal para a compreensão dos fatos e argumentos que embasaram a decisão que a rescisória pretende desconstituir.

Ainda de acordo com o pedido, o estado do Maranhão possui um dos piores quadros da educação do país, em arrepio aos valores consagrados na Constituição Federal que prevê educação de qualidade para todos como direito básico do cidadão, razão pela qual postula que os valores a serem recebidos pelos municípios, via precatório, sejam revertidos em sua totalidade às ações de educação, constitucional e infraconstitucionalmente previstas.

Solenidade marca reinicio das obras da 'travessia urbana' de Imperatriz



Senador Roberto Rocha leva representantes do Ministério dos Transportes e do DNIT a Imperatriz e anuncia melhorias nas regiões Tocantina e Sul do Maranhão
Está marcada para esta sexta-feira, (25) a solenidade de reinicio das obras da duplicação do moderno complexo viário de Imperatriz, conhecido também como Travessia Urbana, que é um importante entroncamento rodoviário na BR-010, um importante modal da Ferrovia Norte-Sul, que liga o município a Açailândia e a outras localidades.

Em Brasília, o senador Roberto Rocha (PSB-MA) realizou gestões políticas junto ao ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, e com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Valter Casemiro Silveira, para que a obra fosse reiniciada. Ficou acertado que o parlamentar maranhense irá levar representantes do ministério e da autarquia federal para acompanhar a solenidade. “A modernização da travessia urbana é uma necessidade muito antiga da população, que sofre diariamente com aumento do número de acidentes. Quando ela ficar pronta, a duplicação deste complexo viário trará mais segurança aos motoristas e pedestres, além de ampliar a capacidade de fluxo dos veículos, uma vez que a região é um dos principais corredores de escoamento de produção de grãos do Brasil”, disse Roberto Rocha.

A solenidade de reinicio das obras está marcado para às 14h, no KM 246 da rodovia, próximo ao Parque de Exposições Lourenço Vieira da Silva em Imperatriz. No local, a população vai tomar conhecimento do cronograma de todas etapas da obra e também das ações dos parlamentares maranhenses para que travessia urbana fosse viabilizada junto ao governo federal.

A luta pela duplicação deste complexo viário da BR-010 se arrasta há alguns anos. Os primeiros movimentos começaram há mais de 10 anos, por meio dos ex-deputados federais Sebastião Madeira e Roberto Rocha. Madeira foi o autor da emenda parlamentar que viabilizou o recurso para que o projeto técnico fosse realizado. “A duplicação é uma obra fundamental para o desenvolvimento da cidade e que vai acabar com o grande gargalo que se tornou hoje a travessia urbana de Imperatriz”, afirmou Madeira. Passada mais de uma década, o empreendimento finalmente poderá sair de vez do papel. “A intenção é aproveitar ao máximo a janela hidrológica do Maranhão e avançar nos trabalhos de execução da obra para que ela seja entregue à população o mais rápido possível”, afirmou Roberto Rocha.

No final da tarde, o parlamentar maranhense se reúne em seu escritório de representação política para uma audiência, onde outras ações do seu mandato serão anunciadas em parceria com o governo federal, como malhas viárias do Maranhão, projetos e estudos de viabilidade técnica para melhorias em infraestrutura.

DUPLICAÇÃO ATÉ AÇAILÂNDIA
Ao cumprir agenda parlamentar em Imperatriz, o senador maranhense deve anunciar que seja incluída no Programa de Aceleração do Crescimento a duplicação da BR-010, no trecho entre Imperatriz eAçailândia, onde existe a fábrica da Suzano. Por causa disso, aumentou consideradamente o fluxo de transporte de cargas. Ao conversar com o ministro dos Transportes, Roberto Rocha justificou que o aumento do número de veículos, cerca de 10 mil por dia, tem elevado o número de acidentes todos os anos neste trecho da rodovia.

FEDERALIZAÇÃO DAS RODOVIAS
Outra ação que deverá ser anunciada pelo congressista maranhense é a necessidade de que se federalize algumas rodovias que hoje estão sob a jurisdição do governo do Estado, sobretudo na região Tocantina e Sul. Para o senador, essa mudança possibilitaria trazer investimentos do governo federal, uma vez que hoje os trechos controlados pelo governo estadual se encontram em péssimo estado de conservação, prejudicando bastante, segundo o senador, o desenvolvimento do agronegócio e do escoamento adequado da produção, especialmente, na região denominada Complexo Anel da soja, em Balsas e do Matopiba.

'Mais Asfalto' melhora a mobilidade urbana de uma das regiões mais populosas de Imperatriz

A meta é chegar a 100 km de ruas e avenidas requalificadas no município 

A Avenida Newton Belo, em Imperatriz, recebe os serviços do Mais Asfalto Vias Urbanas, programa do Governo do Estado, executado pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra), que auxilia as prefeituras nas ações de mobilidade urbana. A avenida facilita o acesso aos bairros do grande Santa Rita a segunda região mais populosa de Imperatriz com mais de 50 mil moradores e se conecta a rodovia Padre Josimo Tavares, a conhecida estrada do arroz que beneficia mais de 30 mil pessoas de vinte e cinco comunidades rurais. A Newton Belo também é o caminho para se chegar ao hospital que faz tratamento do câncer, à Associação de Amparo aos Pacientes com Câncer da Região Tocantina (Ampare) e ao IFMA (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão. 

Há anos a via estava sem condições de trafegabilidade e causava transtornos às pessoas que buscavam tratamento de câncer. Em várias partes da rua, o asfalto teve que ser removido por não apresentar condições de aproveitamento. “Os buracos eram imensos. A situação estava intrafegável no período da chuva e muito ruim no verão. Já tivemos até pacientes que caíram ao sair da Casa de Apoio nas poças de lama”, disse a presidente da Ampare, Adilene Ramos.

“É fundamental o acesso a Casa de Apoio da Ampare porque nós temos ambulâncias para buscar e levar os pacientes e até mesmo quando eles chegam do interior. Então é fundamental essa recuperação da avenida para a saúde desses pacientes porque acaba com a poeira e também pelo acesso em si”, acrescentou a presidente.

Segundo o secretário da Sinfra, Clayton Noleto, o município já recebeu 70 km de pavimentação e recuperação, sendo que a meta é alcançar 100 km. “O trabalho em Imperatriz não para. Já começamos o trabalho na Newton Belo e já estamos terminando no Jardim São Luís. Temos um trabalho que contemplará praticamente todas as regiões da cidade. E é um prazer muito grande para mim, filho desta terra, trazer todos esses benefícios proporcionados pelo Governo Flávio Dino”, acrescentou.
No Jardim São Luís as ruas Euclides da Cunha, 4, 28 de outubro, 10 de outubro, Primavera, 14 de julho, José Bonifácio, Rio de Janeiro, Genésio Rego, 25 de abril, Paulo Afonso, Manoel de Saraiva, 17 de abril, 15 de novembro, Projetada, Henrique Dias, Carajás III, Tupinambá e Tamandaré foram contempladas com a recuperação e pavimentação. Na maior parte delas, o serviço no revestimento asfáltico já foi concluído e agora está na parte de colocação de sarjeta e meio-fio. 

Genésio Santos trabalha em uma das ruas contempladas e para ele, os serviços já mostram um resultado positivo no cotidiano das pessoas. “A gente sofria muito com a poeira, buraco, lama. Tudo isso melhorou com o asfalto. Melhora o acesso a padaria, a escola, é outra realidade”, afirmou. O Entroncamento e o Parque do Buriti também tiveram ruas beneficiadas nesta etapa do programa.



Legenda: Há anos a via estava sem condições de trafegabilidade e causava transtornos às pessoas que buscavam tratamento de câncer.



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