Tivemos acesso a algumas informações sobre processos que
correm na justiça comum e na justiça federal e que atingem diretamente alguns
pré-candidatos a Deputado Federal do Maranhão do ano que vem, e mais, dois pretensos que estão
diretamente ligados aos dois principais grupos que concorrem ao governo. Um do lado de Dino, pré-candidato da oposição, e o outro do lado do Luis Fernando, pretenso candidato governista.
Os processos estão ligados a desvios de verbas de programas
que estão ligados a necessidades essenciais.
Mas o debate pode se estender, a
partir dessa divulgação, a questão que rodeia tais apoios, visto que desvios
de recursos públicos estão diretamente ligados a corrupção e se julgados e
condenados, também à lei de Ficha Limpa. Aí vem a pergunta: - Até que ponto
esses apoios podem ser importantes para um candidato?
Se avaliarmos o projeto de poder a qualquer custo, sob a
lógica lulista de fazer alianças, como o fez na eleição vitoriosa de Haddad a
prefeitura de São Paulo (foto histórica do abraço carinhoso de Paulo Maluf
ao pupilo), então tudo vale.
Mas até que
ponto essa ótica valeria sob a visão ética e moral e o desejo de ganhar uma
eleição? Seguindo desse pressuposto, pelo menos para a oposição, seguir as diretrizes
imorais que sempre são praticadas em períodos pré-eleitorais no momento de
fazer as alianças, custaria também o discurso de fazer um governo diferente,
visto que os mesmos modos ressurgem no momento de adequar um projeto de governo
com promessas de que este, de fato, é um governo diferente.
É aguardar para ver e que o eleitor tire suas conclusões, pois, afinal, a ética
na política ainda estar para ser criada.
Obs: Este post continua...