A onda de assaltos que assolam e voltaram a preocupar os
taxistas de Imperatriz é um pouco do reflexo do crescimento que a cidade vem
vivenciando, como também, é em decorrência da ausência de políticas publicas
direcionadas a segurança.
A morosidade do Estado em dar respostas a sociedade é tão
grande que foi necessário ocorrer uma onda de assaltos, mortes e outros tipos
de ocorrências e os meliantes usarem sempre a mesma rota de fuga, a ponte Dom
Afonso, que faz fronteira em Imperatriz, do Estado do Tocantins com o Maranhão,
para a policia (estado) enfim, resolver instalar uma policia de barreira
naquele local de desova. Mesmo assim,
até mandar a equipe demorou meses depois de a guarita estar pronta.
Claro que a competência não é do comando, mas falta de concurso público que aumentasse o efetivo policial e por consequencia a
segurança do cidadão. A policia tem uma deficiência no sistema, em um
contingente escasso para um imenso território.
A ausência de
policiais é assistida com uma grande quantidade de viaturas nas ruas, em uma
resposta do Estado, pelo menos de aparência, pois viaturas geram menos custos
que o efetivo humano, e dar mais visibilidade. Com isso, e com a aproximação do
processo eleitoral o que se observa é um efeito midiático com o sistema e não a
vontade de resolver os problemas.
A ineficácia do Estado para combater o crime e a morosidade
do sistema judiciário, para alguns casos, constrange o cidadão que espera por justiça,
e ao mesmo tempo, satisfaz o desejo do delinquente guarnecido pelo sistema
falho e muitas vezes incompetente.
Na semana passada um juiz de Imperatriz, no alto do seu altruísmo
mandou prender um funcionário do Hospital Municipal, como se o mesmo
satisfizesse seu desejo de justiça, mas no desejo de impor seu poder, fez um
discurso exigindo o cumprindo da decisão, processo natural de uma ordem
judicial. Mas quando o outro lado é prejudicado pela morosidade e
intocabilidade do judiciário, a quem o infeliz deve recorrer?
O sistema judiciário tem prejudicado e não ajudado, nos
casos dos crimes ocorridos contra taxistas.
Um dos exemplos recente foi no assalto ao taxista que foi ferido a faca por
menores, que se vingaram logo após serem soltos, matando um sobrinho da vitima,
que também era taxista.
Em Açailândia, após o latrocínio ocorrido com um taxista de
Imperatriz, o juiz se quer autorizou a quebra do sigilo telefônico dos
suspeitos, com isso, a investigação foi, claramente obstruída pelo juiz, e hoje
se encontra parada. A quem recorrer?
A demora em dar resposta pelo Estado, em razão das mortes e
assaltos dos taxistas vão construindo um outro lado. O da justiça natural; Olho
por olho, dente por dente.
Infelizmente, para quem foi criado vendo taxistas serem
mortos e outros buscarem justiça perseguindo os assaltantes, a única solução a
curto prazo para o fim dos assaltos é a execução da lei através pela parte afetada,
pois quando a justiça dos homens falham, a justiça natural deve agir, assim,
ficará claro o recado da classe a quem ousar interferir no ciclo natural da
vida de qualquer profissional que, em seu estado natural de sobrevivência,
sofrer represarias da escória construída através da falha, inoperância e ausência do Estado.
E que seja feita a justiça.