Depois de alguns dias sustentando uma versão segundo a qual alunos de uma escola do Município de Imperatriz utilizaram guarda-chuvas para se proteger dentro da sala de aula, chega-se a triste constatação de que tudo não passou de uma denúncia preparada, articulada para tentar atingir a imagem da gestão Madeira, campeã de votos na eleição de 7 de outubro passado.
Ao falar sobre o episódio, a diretora da escola Guilherme Dourado, Ivone Carvalho Milhomem, explicou que, na véspera do ocorrido, Imperatriz havia sido tomada por um vendaval, que causou danificação no detalhado não apenas daquela unidade pública, mas em centenas de casa da cidade.
“A professora, na hora do temporal, ao invés de proteger os alunos e alojá-los numa outra sala ou em outro espaço da escola mandou que eles ficassem debaixo da goteira, abrir sobrinhas, para que ela pudesse tirar fotos e jogar na internet mesmo sabendo que o súbito vazamento era resultado de uma ventania e que as providências foram imediatamente tomadas para sanar o problema”, informou Ivone Carvalho.
Mais adiante a diretora da Escola pondera, com veemência: “realmente essa não é uma postura ética de um servidor, principalmente de quem se reivindica educadora. Qualquer funcionário, diante de uma situação repentina de calamidade, não se aproveitaria da situação para satisfazer uma vingança pessoal. Tenho relatos de que órgãos importantes de Imperatriz, inclusive do estado, foram atingidos pelo vendaval, mas apenas o caso da Escola Guilherme Dourado ganhou o facebook. Não tenho dúvida que o sentimento que motivou essa senhora não é o sentimento que motiva e que conduz os servidores públicos seja aqui ou em qualquer lugar do mundo,” lamentou, decepcionada.
Uma revelação importante, dada pela direção da escola, que pode justificar a panfletagem virtual, é o fato de a professora já ter sido, por várias vezes, advertida quanto a sua constante ausência no trabalho e a dificuldade de relacionamento com o quadro de servidores do colégio.
Há comentários fortíssimos que a professora contratada tenha agido ainda por motivação político-ideológica, vinculada a uma das candidaturas a prefeito que se notabilizou no programa eleitoral por falar mal de prédios públicos da educação Municipal.
CONSTRANGIMENTO
No afã de macular a gestão municipal a denuncista não se preocupou com a imagem de seus alunos, publicamente expostos em situação no mínimo constrangedora.
“Se a intenção dessa senhora fosse de fato o bem ela podia até ter tirado as fotografias e encaminhado aos órgãos competentes, mas jamais poderia ter tornado-as públicas, atingindo as nossas crianças, seus pais e a comunidade, todos revoltados com o que ela fez”, concluiu a diretora da Escola Guilherme Dourado, que também é advogada.
Corrigido às 19:00 30/10: *Dourado e não *Cortez, como estava escrito, conforme justificou o leitor.
Corrigido às 19:00 30/10: *Dourado e não *Cortez, como estava escrito, conforme justificou o leitor.